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Atualizado há cerca de 3 anos
Em meio a riscos crescentes relacionados à desaceleração econômica global, o comitê de política monetária do Banco Central concordou em que deve haver uma aceleração na inflação ao longo do segundo trimestre e que, tanto o ritmo de recuperação da economia quanto a sustentabilidade da taxa de juros no menor patamar histórico dependerá da aprovação de reformas estruturais.
No ata da sua reunião de política monetária da semana passada, o Copom, como o comitê é conhecido, disse que a “melhor forma de manter a trajetória da inflação em direção às metas, diante de incertezas quanto aos cenários econômicos, é conduzir a política monetária com cautela, serenidade e perseverança.” Na reunião de quarta-feira passada, o Copom manteve a taxa básica de juros Selic inalterada em 6,50% ao ano pela oitava reunião consecutiva.
Apesar dos membros do Copom concordarem que o balanço de riscos se mostra simétrico, eles acham que o cenário externo conturbado em relação aos países emergentes, a perspectiva com as reformas, especialmente a da Previdência, e a desaceleração econômica ainda apresentam riscos. O comitê “julga importante observar o comportamento da economia brasileira ao longo do tempo, com menor grau de incerteza e livre dos efeitos dos diversos choques a que foi submetida no ano passado,” disse o comunicado.
Os membros do comitê esperam que a medida referência da inflação, cujas métricas cheias e subjacentes têm comportamento adequado até o momento, atinja pico em abril ou maio. O ritmo de recuperação da economia deve ser marcado pela probabilidade de aprovação das reformas, disse a ata.
(Foto: Reunião do Copom em anos anteriores/ Divulgação)
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