Ibovespa tem segunda alta; no radar, feriado EUA, IPCA-15, contas externas: Espresso
O avanço da PEC dos Precatórios no Senado, os bancos e ações de commodities, em especial a Vale, ajudaram na segunda alta do Ibovespa

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Atualizado há 7 meses
São Paulo, 24 de novembro– O Ibovespa fechou em alta pelo segundo pregão seguido, puxado pelas ações de commodities com a perspectiva de maior demanda chinesas e repercutindo o avanço da PEC dos Precatórios no Senado.
O índice retomou o patamar dos 104 mil pontos, apoiado na melhora do exterior e no avanço da Vale e de bancos. O Ibovespa subiu 0,83% a 104.514 pontos, enquanto a curva de juros recuou em até 12 pontos-base, após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, considerar prêmio de risco elevado em relação a um pequeno desvio fiscal da PEC dos Precatórios. O dólar futuro subiu 0,66% a R$5,613, pressionado por falas sobre duas altas dos juros americanos em 2022.
Ibovespa descolado de Nova York
O mercado brasileiro se descolou das bolsas americanas, que oscilaram em meio a uma enxurrada de dados econômicos, antecipados em função do feriado de Ação de Graças e que fecha os mercados amanhã e parcialmente na sexta-feira. A ata do FOMC também reforçou a cautela, indicando preocupação com a persistência da inflação e espaço para antecipação do “tapering” e da alta dos juros.
Wall Street recuperou perdas em uma sessão de baixa liquidez, digerindo os dados de atividade e inflação, bem como a ata da última reunião do Federal Reserve. O Nasdaq 100 avançou 0,37% e o S&P 500 subiu 0,23%, perto de bater novo recorde, com o alívio no rendimento dos Treasuries, enquanto o Dow Jones fechou próximo da estabilidade.
A cautela, porém, permanece, com a possibilidade de antecipação da alta dos juros americano, reforçada na ata do FOMC. O petróleo encerrou praticamente estável, com o Brent recuando 0,07% e o WTI, 0,14%, com mercado ainda avaliando impacto da liberação das reservas de emergência.
O Federal Reserve deixou espaço para acelerar a velocidade da redução das recompras de títulos, o “tapering”, caso a inflação se mostre mais persistente do que o esperado, abrindo a possibilidade de uma alta dos juros mais cedo no próximo ano, segundo a ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto, o FOMC.
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Texto: Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Vinícius Martins/ Mover
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