Ibovespa reduz perda da semana; no radar, ata do FOMC, inflação, opções, atividade, Congresso: Espresso

São Paulo, 8 de outubro – O Ibovespa se descolou do exterior e fechou em alta de mais de 2,00%. O índice brasileiro foi impulsionado pela expectativa de juros menores após a inflação abaixo do esperado e pela valorização do petróleo.

Em Nova York, os índices de ações oscilaram bastante, mas garantiram alta na semana, com os investidores tentando entender os dados de emprego divulgados. Eles mostraram queda na criação de vagas e na taxa de desemprego e aumento do custo da mão de obra. Os rendimentos dos Treasuries de dez anos superaram 1,61% ao ano, maior nível desde junho, e o dólar caiu.

Wall Street encerrou o último pregão da semana em queda, repercutindo dados do emprego nos Estados Unidos. O índice S&P500 recuou 0,19%, enquanto o Nasdaq 100 caiu 0,51%. O Dow Jones teve ligeira perda de 0,03%. Na semana, porém, os índices subiram, 0,8%, 0,1% e 1,2%, respectivamente.

Os contratos futuros de petróleo Brent e WTI subiram 0,5% e 1,3%, respectivamente. O WTI registrou maior fechamento desde 31 de outubro de 2014, US$79,35, e avançou cerca de 4,0% na semana.

Alta do dia no Ibovespa não evita perdas na semana

O Ibovespa fechou em alta, a quarta seguida, de 2,03%, aos 112.833 pontos, depois de subir mais de 3% durante o pregão com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, IPCA, abaixo do esperado derrubando os juros e a Petrobras reajustando a gasolina.

O índice não evitou, porém, a segunda semana seguida de perdas, com -0,06%. Já os juros futuros recuaram acentuadamente nos prazos mais longos, em mais de 20 pontos-base. O dólar futuro caiu ligeiramente no dia, 0,14%, para R$5,530, mas subiu 2,70% na semana, a quinta seguida de alta.

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Texto: Mover
Edição: Letícia Matsuura e Fernanda de Almeida
Arte: Vinícius Martins / Mover

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