Ibovespa oscila em linha com as bolsas americanas
Ações ligadas a commodities exercem a maior pressão sobre o Ibovespa, impactadas pela desvalorização dos preços no exterior

Atualizado há 12 dias
São Paulo, 22 de junho – O Ibovespa voltou a oscilar no fim da tarde desta quarta-feira, pressionado pela desvalorização de commodities energéticas, minerais e metálicas, e pelas bolsas americanas, que passaram a operar na volatilidade.
Por volta das 16h45, o índice de referência da B3 recuava 0,22%, a 99.467 pontos, com as ordinárias da Suzano (SUZB3) e as preferenciais da Gerdau (GGBR4) desidratando o Ibovespa com o maior número de pontos, em quedas de 3,54% e 4,19%, respectivamente.
Por outro lado, as units do BTG Pactual (BPAC11) e as ordinárias da Weg (WEGE3) subiam 5,50% e 2,17%, impedindo uma queda maior do índice.
No exterior, no mesmo horário, os índices S&P500, Dow Jones e Nasdaq 100 recuavam 0,11%, 0,10% e 0,23%, respectivamente.
Mais cedo, houve uma melhora de humor dos investidores durante a sabatina do presidente do banco central americano, Jerome Powell, no Senado americano. Ele disse aos senadores que o controle da inflação nos EUA também depende dos fatores externos, como a resolução da guerra na Ucrânia e a normalização das cadeias de suprimentos. Por outro lado, Powell reiterou que o Federal Reserve está comprometido a levar a inflação para a meta de longo prazo em 2,00%.
Além disso, o presidente do banco central americano disse que acelerar o ritmo de alta de juros poderia causar uma recessão nos EUA e é algo que o Fed não está vislumbrando. Com isso, a perspectiva é que a autoridade siga um ritmo de elevação menos severo nas próximas reuniões.
Sobe e desce do Ibovespa
Entre os índices da B3, destaque para o Imobiliário, IMOB, que avançava 1,38%, impactado pelo recuo de até 16 pontos-base nos contratos de juros futuros ao longo dos vencimentos. Já o Índice de Materiais Básicos, IMAT, caía 2,15%, afetado pela queda de 5,96% do minério de ferro negociado em Dalian nesta madrugada.
No Ibovespa, perto das 16h35, o destaque positivo na visão percentual era das ações ordinárias da BRF (BRFS3), que subiam 5,93%. Na outra ponta, as ações ordinárias da SLC Agrícola (SLCE3) puxavam as quedas percentuais, recuando 6,61%.
Segundo analistas do BTG Pactual, o mau desempenho das commodities é reflexo das incertezas sobre o cenário macroeconômico e geopolítico global. Contudo, segundo a equipe liderada por Leonardo Correa, a maioria das ações que fazem parte da cobertura do BTG no setor está barata, considerando uma perspectiva exclusivamente de longo prazo.
Texto: Gabriel Brondi
Edição: Gabriela Guedes
Imagem: Vinicius Martins / Mover
Comentários: [email protected]
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BPAC11
BCO BTG PACTUAL S.A.
22,61
0,30
+1,34%
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BRF S.A.
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+1,52%
WEGE3
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+0,18%
GGBR4
GERDAU S.A.
22,28
-0,07
-0,31%
SLCE3
SLC AGRICOLA S.A.
44,16
0,03
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