Ibovespa ignora pressão do exterior e atinge 106 mil pontos
Petrobras, banco Inter e setor imobiliário se destacam no Ibovespa, que ignora o exterior e renova máximas intradiárias nesta tarde

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Atualizado há 5 meses
São Paulo, 14 de janeiro – O Ibovespa segue na contramão do mercado norte-americano, onde as bolsas caem repercutindo falas de John Williams, diretor do Federal Reserve, sobre aperto monetário e dados de varejo abaixo do consenso.
Por volta das 16h25, o Ibovespa avançava 0,95% a 106.534 pontos, caminhando para uma alta semanal de 3,71%. Os contratos futuros de dólar eram negociados a R$5,540, recuo de 0,14%, e a curva de juros futuros operava mista, com vencimentos curtos subindo e longos caindo.
O Dow Jones cedia 0,93% por volta das 16 horas, enquanto S&P500 caía 0,43%, e o Nasdaq 100 subia 0,14%. Os índices refletem os dados do varejo dos Estados Unidos, que vieram abaixo do consenso, além dos resultados mistos de JPMorgan, Citigroup e Wells Fargo.
As bolsas americanas também refletem as falas de John Williams, diretor do Federal Reserve, que defendeu a elevação das taxas de juros dos Estados Unidos a patamares considerados “normais”, preocupado com o processo inflacionário.
Destaques do Ibovespa
Do ponto de vista setorial, o destaque do Ibovespa fica para o índice imobiliário, que subia 2,15% com disparada dos papéis de brMalls (BRML3). A empresa, que está em processo de negociação de fusão com a Alliansce Sonae, subia 6,62%, ficando com o destaque de variação também no Ibovespa, junto com o banco Inter (BIDI11), que liderava o índice com alta de 7,15%.
Na contramão estão as ações preferenciais da Alpargatas (ALPA4), que caem 4,34%, e estão na lanterna do Ibovespa.
No índice de referência da Bolsa de Valores de São Paulo, o destaque em acréscimo de pontos é das ações preferenciais da Petrobras, que adicionam mais de 300 pontos ao índice, seguindo tendência de alta e buscando atingir máximas históricas.
Fora do índice, o destaque positivo fica para a Mosaico e Neogrid, que sobem 5,91% e 4,20% respectivamente, e na ponta negativa, a Sequoia perde 4,62% e a Positivo, 3,05%.
Texto: Clara Sodré
Edição: Renato Carvalho e Letícia Matsuura
Imagem: Vinícius Martins / Mover
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