Ibovespa futuro derrete com Paulo Guedes; no radar, balanços, precatórios, Auxílio Brasil: Espresso
No mercado futuro, o Ibovespa despencou quase 2% e o dólar zerou perdas, após o ministro Paulo Guedes sugerir revisar Teto de Gastos

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Atualizado há 8 meses
São Paulo, 20 de outubro – O Índice Bovespa praticamente zerou os ganhos no fim da tarde de hoje, descolado das bolsas americanas, que fecharam perto de suas máximas históricas, com os investidores locais temendo o impacto fiscal da proposta do governo de elevar o Bolsa Família com recursos fora do Teto de Gastos. Já no mercado futuro, que fecha mais tarde, o dólar zerou as perdas e o Ibovespa despencou após o ministro Paulo Guedes defender o gasto além do teto em evento.
No exterior, os balanços voltaram a animar os mercados. Após renovar a máxima histórica durante a sessão, o Dow Jones fechou em alta de 0,43%, enquanto o S&P500 subiu 0,37%, em meio à temporada de balanços positivos das empresas americanas. Já o Nasdaq 100 recuou 0,14%, devolvendo parte dos ganhos da véspera, com peso da Netflix e da Alphabet. Os contratos do petróleo WTI e Brent para dezembro fecharam em alta de 1,19% e 0,87%, respectivamente, após queda dos estoques dos Estados Unidos.
Mercado futuro cai com Paulo Guedes, mas Ibovespa tem leve alta
O Ibovespa fechou em alta tímida em meio a movimentos de ajuste e atenção com os riscos fiscais. O índice subiu 0,10%, a 110.786 pontos, enquanto a curva de juros avançou em até 8 pontos-base. Já a menção de “waiver”, uma licença para gastar mais temporariamente, ou a revisão antecipada do Teto de Gastos para bancar o Auxílio Brasil, por Paulo Guedes fez o dólar futuro encerrar em alta de 0,17% a R$5,607, e o Ibovespa futuro cair quase 2% . Amanhã, mercado monitora promessa de greve pelos caminhoneiros que transportam os combustíveis.
O ministro da Cidadania, João Roma, confirmou que o pagamento do Auxílio Brasil começará em novembro, inicialmente com reajuste de 20% frente ao Bolsa Família e podendo chegar a R$400 mensais. Embora tenha ressaltado o “total” respeito à Lei de Responsabilidade Fiscal, ele não detalhou de onde virão os recursos.
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Texto: Mover
Edição: Letícia Matsuura e Beatriz Lauerti
Arte: Vinícius Martins / Mover
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