Exterior e Reforma Tributária animam Ibovespa; no radar, serviços, inflação, balanços: Espresso

São Paulo, 12 de julho – Após o feriado de sexta-feira, o Ibovespa aproveitou o bom humor das bolsas americanas e retomou o patamar dos 127 mil pontos. As notícias de uma Reforma Tributária mais suave também animaram os investidores por aqui, além de derrubar o dólar, que encerrou a sequência de oito pregões de alta.

Nos EUA, os três índices voltaram a fechar em recorde histórico. As bolsas americanas estão de olho na temporada de balanços, que começa amanhã, e nos dados de inflação, que também saem nesta terça-feira, 13. As falas mais dóceis dos diretores do Federal Reserve também ajudam. Já o petróleo voltou a fechar em baixa, ainda na esteira da falta de acordo entre os membros da OPEP+, Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados.

Apenas seis papéis caíram no Ibovespa

Os ativos locais também foram beneficiados pela notícia do adiantamento do calendário de vacinação em São Paulo, que terá todos os adultos acima de 18 anos vacinados até 20 de agosto. No Ibovespa, apenas seis papéis fecharam em queda, e apenas o Carrefour teve queda superior a 1%. A maior variação do índice veio da Embraer, que fechou em alta de 8,18%, após a companhia anunciar um novo negócio com a Porter Airlines.

Além de ajudarem o Ibovespa, as possíveis mudanças no polêmico texto da Reforma Tributária puxaram o dólar para baixo, que fechou abaixo dos R$5,20. Os juros futuros, porém, viraram para alta no fim do pregão, repercutindo as falas mais severas do diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra.

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Texto: TC Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Vinícius Martins / TC Mover

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