Bolsas têm semestre gordo; no radar, PMI, Opep, Caged, denúncias, reformas: Espresso
Sem direção única no último dia de junho, as bolsas americanas e no Brasil terminaram o semestre com ganhos. Confira no Espresso!

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Atualizado há 12 meses
São Paulo, 30 de junho – As bolsas americanas terminaram o dia sem uma tendência única. O Dow Jones Industrial e o S&P500 registraram pequenas altas e o Nasdaq fechou em queda. Porém, todos fecharam com chave de ouro um semestre de ganhos exuberantes, de mais de 12,0%, impulsionados pela retomada da economia com o controle da pandemia de coronavírus após o avanço da vacinação nos países desenvolvidos.
No Brasil, o Ibovespa fechou o último dia de junho em queda. Diferentemente das bolsas americanas, o índice brasileiro manteve um discreto ganho mensal, o quarto seguido. Além disso, teve um bom acumulado nos primeiros seis meses do ano. Isto graças à alta das commodities e à perspectiva de maior crescimento econômico do país, que atraíram R$47,6 bilhões de estrangeiros para a bolsa até dia 28.
Hoje, porém, o cenário político pesou nos negócios da bolsa brasileira, após novas denúncias de irregularidades na compra de vacinas envolvendo o governo do presidente Jair Bolsonaro. O aumento do risco político coincide com a repercussão ruim da proposta de mudanças no imposto de renda de empresas e de dividendos. Também somam a crise hídrica e seus impactos na inflação e o custo das empresas e com o desemprego, que se mantém em nível recorde, como divulgado hoje pelo IBGE.
Ajuste de carteiras, emprego e Federal Reserve impactam nas bolsas americanas
No exterior, o ajuste das carteiras à virada do trimestre e do semestre coincidiu com dados acima do esperado de criação de empregos privados segundo a pesquisa ADP e as declarações de dirigentes do Federal Reserve minimizando a alta da inflação, impactando no desempenho das bolsas nesta quarta-feira.
Com isso, os juros longos americanos caíram e o dólar se fortaleceu. O índice DXY subiu 0,3% e fechou o mês em alta, de 2,70%, praticamente o mesmo percentual de alta do ano, de 2,73%. O dólar foi puxado pelas indicações do Federal Reserve de que os juros poderão subir mais cedo.
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Texto: TC Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Vinícius Martins / TC Mover
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