Bolsas têm recordes com pacotão de Joe Biden; no radar, PCE, IPCA-15, dividendos: Espresso

São Paulo, 24 de junho – As bolsas ganharam força hoje, com os índices S&P500 e o Nasdaq 100 batendo recordes de fechamento e o Dow Jones Industrials a cerca de 1% de sua máxima histórica. O presidente Joe Biden anunciar um acordo com um grupo de parlamentares republicanos e democratas para aprovar um pacote de estímulo à infraestrutura do país de até US$1,2 trilhão, o que agradou investidores.

Proposta de Joe Biden turbinou bolsas americanas

O acordo ainda deve enfrentar resistências de grupos no Congresso. Contudo, ele representa um avanço na proposta de Joe Biden de estimular a economia americana e modernizá-la, animando as bolsas.

Os bancos americanos também ajudaram na alta, na expectativa de que o teste de estresse feito pelo Federal Reserve e divulgado depois do fechamento mostrasse uma melhora nas condições das instituições e o fim das restrições a recompras de ações e distribuição de lucros a partir de 30 de junho, o que se confirmou e pode ter reflexos nos negócios de amanhã. Os juros longos fecharam praticamente estáveis, em 1,49% ao ano, e o dólar fechou estável, com índice DXY em alta de 0,02%.

No Brasil, o Ibovespa subiu, acompanhando as bolsas americanas, e voltou a se aproximar dos 130 mil pontos, beneficiado pelo cenário externo e pelas commodities. Os investidores locais aguardam a proposta de Reforma Tributária, que deve estabelecer a tributação sobre dividendos, e que ficou para amanhã. Os juros recuaram acompanhando a queda do dólar para perto de R$4,90 no mercado futuro e o Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central, o que também beneficiou as ações ligadas ao setor imobiliário e ao consumo.

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Texto: TC Mover
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Vinícius Martins / TC Mover

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