Black Friday: e-commerce deve crescer 18%, aponta Neotrust
O e-commerce deve movimentar R$6 bilhões na Black Friday e com o Pix sendo o segundo meio de pagamento mais utilizado, mostra pesquisa

Atualizado há 7 meses
São Paulo, 25 de novembro– A edição deste ano da Black Friday, que acontece nesta sexta-feira, 26, deve movimentar R$6,1 bilhões em e-commerce, representando alta de 18%, de acordo com dados da empresa de pesquisas Neotrust. O estudo da companhia também apontou o Pix como o segundo método de pagamento mais utilizado, depois do cartão de crédito.
Segundo a Neotrust, é esperado que as vendas pela internet na temporada de descontos iniciada com a Black Friday aumentem 13% em relação ao mesmo período do ano passado. A edição ocorre um dia depois do dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, celebração que acontece na quarta quinta-feira do mês de novembro. As promoções podem durar a semana ou até o mês inteiro.
Dos entrevistados do estudo, 59% pretende realizar pelo menos uma compra online. O evento deve somar 8,5 milhões de pedidos no e-commerce, entre produtos de utilidade doméstica, esporte, lazer, telefonia, beleza, perfumaria, móveis, alimentos, bebidas, eletrônicos, eletrodomésticos, eletroportáteis, equipamentos de informática, moda e acessórios.
A melhor Black Friday
Além da Neotrust, outras empresas indicaram previsões positivas para esta Black Friday, como o ecossistema digital independente para e-commerce da América Latina, Infracommerce, e a agência de marketing digital Conversion.
Um fator que pode explicar isso é o crescimento do comércio eletrônico no Brasil, impulsionado pela pandemia. A Infracommerce espera que essa seja a melhor edição da sua história, com alta de até 40% no volume de clientes.
Além disso, uma pesquisa feita pela Conversion, com a participação de 400 brasileiros, indicou que 72% dos entrevistados pretendem comprar pela internet este ano, e um levantamento do Google mostrou que 64% dos consumidores tem essa intenção.
Perspectivas para o setor de varejo
Apesar das expectativas altas para a Black Friday, a economista da Necton, Nathalie Marins, em entrevista à TC Rádio, alertou que para o setor do varejo, mesmo que as vendas aumentem esses resultados esperados podem não ser atingidos. Isso porque diante do cenário de pressão inflacionária, falta de estímulos fiscais e ciclo de aperto da taxa de juros, “o consumidor tende a ser mais seletivo com o que ele compra”, explicou.
Na visão dela, os alimentos e combustíveis consomem grande parte do orçamento das famílias, e assim sobra pouco para itens como eletrodomésticos e vestuário. “Além do dólar, o que pesa para o aumento desses produtos é o frete cada vez mais caro. Os vendedores têm evitado repassar todo esse custo ao consumidor”. Assim, a economista acrescentou que o que vai ser levado em conta na Black Friday é a qualidade e o preço repassado aos clientes.
Texto: Beatriz Lauerti
Edição: Letícia Matsuura
Arte: Vinícius Martins/ Mover
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