Arthur Lira nega Bolsa Família de R$400 e quer votar Correios nos próximos dias
O novo Bolsa Família respeitará o teto de gastos e deve ter valor médio de R$300, não de R$400, disse Arthur Lira. Saiba mais!

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Atualizado há 11 meses
São Paulo, 3 de agosto – O novo Bolsa Família respeitará o teto de gastos, será encaminhado por medida provisória e deve ter valor médio de R$300, não de R$400 como foi cogitado, disse o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. O parlamentar também falou sobre votar Correios e proposta de mudanças no imposto de renda nos próximos dias.
Durante a coletiva nesta terça-feira, 3, ele garantiu que não haverá calote nos precatórios. Além disso, defendeu uma Proposta de Emenda à Constituição para parcelar os débitos de cerca de R$90 bilhões, em linha com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
Uma reunião entre Arthur Lira, Paulo Guedes, o futuro chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e a ministra da Secretaria de Governo, Flavia Arruda, abordou o tema na última segunda-feira, 2.
Arthur Lira diz que privatização dos Correios deve ser votado nesta semana
Ainda segundo Arthur Lira, o projeto de privatização dos Correios deve ser votado nesta semana. É possível aprovar também até esta sexta a proposta com mudanças no imposto de renda, disse. No entanto, é possível que os ajustes finais no texto do relator Celso Sabino acabem adiando a votação para a semana que vem. O presidente da Câmara, porém, assegurou que não haverá prejuízos a estados e municípios. As pautas foram discutidas com os líderes governistas da Câmara em reunião mais cedo.
Correios e imposto de renda constam na agenda da Câmara da semana, mas o primeiro terá antes que ganhar regime de urgência ao Plenário. “Vamos trabalhar para fazer as reformas necessárias”, afirmou Arthur Lira. O parlamentar voltou a defender as privatizações e a dizer que a Reforma Administrativa irá a plenário no final de agosto.
Mais sensíveis aos investidores, os temas do novo Bolsa Família e dos precatórios reacenderam ontem o risco da situação fiscal do país, o que estressou os mercados de câmbio e dívida. A reforma do imposto de renda, parte da reforma tributária, também vem mexendo os mercados, com investidores de companhias pagadoras de dividendos, e das que se beneficiam com maior renda das classes baixas de olho na tramitação, disseram operadores à Mover.
Texto: Cíntia Thomaz e Leopoldo Vieira
Edição: Felipe Corleta e Letícia Matsuura
Arte: Vinícius Martins / Mover
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