Bolsas de Nova York aceleram queda após sinais de contração da economia
O clima é de aversão ao risco no exterior, com impacto sobre as bolsas de Nova York, após declaração de aperto monetários nos EUA

Atualizado há 3 meses
São Paulo, 5 de abril – As bolsas de Nova York reagiram negativamente às declarações contracionistas da vice-presidente do Federal Reserve, Lael Brainard, na tarde desta terça-feira.
Por volta das 15h, o S&P500, o Nasdaq 100 e o Dow Jones recuavam 0,80%, 1,89% e 0,40%, respectivamente. No mesmo horário, o retorno dos títulos do Tesouro americano de 10 anos acelerou a alta para 14,8 pontos-base.
Mais cedo, em um evento do Fed de Minneapolis, Brainard afirmou que a redução do balanço patrimonial do banco central americano acontecerá de forma rápida, em volumes consideravelmente maiores do que os de ciclos anteriores, podendo ser iniciado “tão cedo quanto a reunião de maio”.
Pela manhã, em relatório a clientes, o Credit Suisse afirmou que ainda existem muitos ventos contrários para o mercado acionário nos EUA. Entre os motivos, a equipe do banco apontou a rápida queda de desempregados, inflação em alta e a inversão na curva de juros.
Destaque das bolsas de Nova York
Após a alta recorde de 27,12% nas ações do Twitter registrada ontem, após Elon Musk adquirir 9,2% do seu capital, nesta terça-feira os papéis da rede social subiam 8,81% no pré-mercado, porém, por volta as 15h, a alta registrada arrefeceu para 2,59%. Hoje o Twitter anunciou que irá indicar o bilionário ao seu quadro de diretores, com mandato até 2024.
Texto: Heriberto Teixeira
Edição: Gabriela Guedes e Stéfanie Rigamonti
Imagem: Vinicius Martins / Mover
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