Ação da Netflix chega a cair 36%, maior queda em 18 anos
A queda acontece após a Netflix registrar pela primeira vez em 10 anos perda de assinantes em seu balanço do primeiro trimestre de 2022

Atualizado há 2 meses
São Paulo, 20 de abril – Após reportar perda de assinantes pela primeira vez em dez anos, as ações da Netflix desabam na tarde desta quarta-feira no mercado americano, e registram a maior queda desde 2004.
Perto das 13h30, os papéis da companhia de streaming caíam cerca de 36% em Nova York, a segunda maior queda da história da empresa.
A Netflix é pressionada pelos investidores mesmo depois de reportar, após o fechamento de mercado ontem, lucro líquido de US$3,53 por ação no primeiro trimestre de 2022, acima das projeções do mercado de US$2,89.
A receita total da companhia, contudo, foi de US$7,86 bilhões no período, abaixo das expectativas de US$7,93 bilhões.
O resultado trimestral da Netflix foi afetado pela perda de 200 mil assinantes na plataforma de janeiro a março deste ano. Há uma década a empresa não registrava queda no número de clientes.
Para o segundo trimestre, a empresa espera perder mais dois milhões de assinaturas.
Em comunicado ao mercado ontem, a companhia justificou a queda pelo aumento da concorrência de empresas de streaming. “O grande número de lares dividindo contas, combinado com a concorrência, criou um vento contrário para as receitas. O grande boom do streaming impulsionado pela Covid obscureceu esse cenário até recentemente”, apontou a Netflix.
A companhia também estuda monetizar o compartilhamento de contas entre membros de uma mesma casa.
Texto: Stéfanie Rigamonti
Edição: Allan Ravagani
Imagem: Vinicius Martins / Mover
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