Eletrobras deve escolher em novembro bancos coordenadores para a privatização, dizem fontes
A Eletrobras tem bancos como Bradesco, BTG Pactual, Credit Suisse e Goldman Sachs no radar para coordenar a oferta de ações da privatização

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Atualizado há 8 meses
Brasília/ São Paulo, 26 de outubro – A Eletrobras aprofundou conversas com mais de dez bancos para definir as instituições financeiras que irão coordenar a oferta de ações de sua privatização, com previsão de contratação do grupo até a metade de novembro, disseram ao Scoop by Mover fontes com conhecimento das negociações.
A estatal, que conta com a assessoria da Laplace Finanças para a escolha dos bancos que farão a sua distribuição de ações, tem Bradesco, BTG Pactual, Credit Suisse, Goldman Sachs, Itaú e JP Morgan no radar, disse uma das fontes, que pediu anonimato para falar sobre o assunto.
A expectativa é de que um grande número de bancos faça parte da oferta por causa das proporções da transação, prevista para fevereiro, que deve envolver emissão de ações no valor de pelo menos R$23,1 bilhões, acrescentaram as fontes, sem dar mais detalhes.
Procurados, Bradesco e Goldman Sachs não comentaram. O JP Morgan compartilhou com o Scoop um relatório no qual comenta perspectivas para a privatização.
Os demais bancos mencionados não responderam de imediato aos pedidos de comentário. A Eletrobras também não comentou. A companhia disse em comunicado na sexta-feira que “está em fase de seleção do sindicato de bancos”.
Os assessores financeiros escolhidos terão, entre suas atribuições, a realização de sondagens sobre o apetite pela operação junto a investidores como fundos de investimentos.
Eles também serão responsáveis pela definição de detalhes da oferta, incluindo a alocação dos papéis entre o mercado local e o exterior e sua precificação, disseram as fontes.
Processo de privatização da Eletrobras
O governo pretende privatizar a empresa por meio de uma emissão de novas ações que diluiria a participação da União na companhia. Pode haver, também, uma oferta secundária de ações da União para reduzir a fatia estatal na empresa a menos de 45%, se necessário.
Esse modelo, que ainda impõe um limite de 10% para as ações com direito a voto que cada investidor poderá deter na companhia, favorece a entrada de investidores financeiros no negócio, em detrimento de grupos do setor de energia e de outros sócios estratégicos, segundo fontes do governo e do mercado.
A privatização da Eletrobras está atualmente sob análise do Tribunal de Contas da União. A expectativa na companhia é de ter um primeiro retorno da Corte sobre o processo “em semanas”, conforme publicou o Scoop na sexta-feira.
Texto: Leonardo Goy e Luciano Costa
Edição: Gabriela Guedes
Arte: Vinicius Martins / Mover
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